domingo, 28 de setembro de 2014

As novas formas de meditar

A modelo Gisele Bündchen em pose de meditação. Ela diz que ficou mais calma após começar a praticar com regularidade (Foto: Leonardo Aversa/O Globo)

    A ciência descobriu os benefícios físicos e mentais das velhas práticas orientais     de contemplação. Elas conquistaram espaço nas empresas, nos hospitais e até      entre os famosos, com as rotinas mais agitadas.

A modelo mais bem paga do mundo acorda às 5h30. Esse é o momento do dia  encontrado pela supermodelo brasileira Gisele Bündchen, de 34 anos, para se dedicar a uma prática que considera indispensável: meditar. Gisele se senta de maneira confortável numa almofada no chão, fecha os olhos e se concentra por 20 minutos. O objetivo é esvaziar a mente se preparar para o dia que a espera. "Prefiro meditar do que dormir mais 20 minutos", diz Gisele, que encontrou na alvorada do dia - antes de os filhos Benjamin, de 4 anos, e Vivian, de 1 ano e 9 meses, acordarem -, a chance de limpar a mente. "O sacrifício compensa: estou mais calma. Agora, consigo parar, respirar e observar a situação antes de agir. Tomo decisões menos impulsivas, mais conscientes e, consequentemente, consigo me expressar melhor", diz Gisele (leia o depoimento completo).
Pessoas como Gisele, que exercem as mais variadas - e agitadas - profissões e partilham das mais diferenças crenças, estão descobrindo que a meditação não é um hábito impossível de ser incorporado ao dia a dia corrido. Muito menos uma prática que está necessariamente vinculada a uma religião. Nos últimos anos, a ciência traçou o mais completo retrato dos benefícios da meditação para a saúde da mente e do corpo. Acabou transformando técnicas milenares orientais, em toda sua ampla gama de modalidades, num exercício mental atraente para qualquer ocidental - até os mais céticos.  "A meditação é um método que pode ser verificado cientificamente e que ajuda a mente das pessoas a funcionar melhor", diz o consultor britânico Michael Chaskalson. Ele é um dos pioneiros em levar a meditação para uma fronteira até então considerada impensável para a prática: as baias das empresas. Hoje, muitas organizações já usam a técnica para afiar as habilidades de raciocínio de seus funcionários e para melhorar a produtividade (leia reportagem em ÉPOCA desta semana).
O ator Caio Blat, no Rio de Janeiro. Ele descobriu que a concentração da meditação pode ser aplicada a todas atividades (Foto: Stefano Martini/ÉPOCA)
Quem vê o ator Caio Blat, de 34 anos, caminhando não imagina que ele possa estar meditando. Blat sempre se interessou por filosofias orientais, como o taoísmo e o budismo. Elas se baseiam em práticas contemplativas milenares, destinadas a acalmar a mente e, quem sabe, levá-la à iluminação. Mas foi só recentemente que Blat percebeu que poderia meditar todos os dias, sem que isso exigisse um ritual complexo. Antes de dar vida a seu personagem atual, José Pedro, o filho ganancioso do Comendador na novela "Império", Blat foi um Lama em "Joia Rara", exibida entre 2013 e 2014. Para interpretar o papel, o ator  teve de estudar a fundo o budismo e suas práticas meditativas. Descobriu que, para entrar em conexão com ele mesmo, não é necessário conhecer técnicas complicadas. Muitas vezes, basta prestar atenção à respiração. “A meditação é um estado de consciência plena que pode ser mantido em qualquer atividade que fazemos”, afirma Blat, que se sente relaxado após a prática para estar atento às pessoas e aos acontecimentos ao seu redor. "O desafio é fazer qualquer atividade com atenção plena, como comer, tomar banho, cuidar do jardim. Quando fazemos aquilo que amamos com todo corpo e toda atenção, estamos meditando”, diz. “A mente entre em silêncio naturalmente.”
Alguns dos indícios mais concretos das transformações físicas promovidas pela meditação estão na área da saúde. Ela conquistou os médicos e passou a ser usada nos hospitais mais modernos como complemento de tratamentos convencionais. “Os benefícios vão da melhora de quadros de ansiedade e estresse crônico à ajuda no tratamento de doenças cardiovasculares, como a hipertensão”, diz o clínico geral Marcelo Demarzo, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo. Ele estuda as aplicações da prática milenar na saúde.
As técnicas de meditação se mostraram capazes de dar conta até dos ambientes de maior pressão, como zonas de guerra. Num estudo feito pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, elas foram usadas por fuzileiros navais americanos semanas antes de eles passarem por uma simulação de batalha. Aqueles que tinham passado pelo treinamento mental ficaram necessariamente mais calmos durante a luta do que os fuzileiros que não aprenderam a meditar. Mas o organismo deles apresentava menos sinais típicos de estresse, como os hormônios liberados em situações de pressão. Isso significa que eles se recuperavam com mais rapidez de uma situação de conflito, uma grande vantagem nos embates militares – e também cotidianos. “A meditação é um treino psicológico”, diz a psicóloga Carolina Menezes, que estudou o tema em sua tese de doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Ela desenvolve a habilidade de regular a atenção de forma a não nos deixar suscetíveis a enxurrada de sensações e emoções a que estamos sempre expostos.”
Até os benefícios mais abstratos da meditação estão sendo desvendados pela ciência. Efeitos como estimular a compaixão entre as pessoas, muito enfatizados pelas religiões, ganharam comprovação recentemente. Num estudo do psicólogo americano David DeSteno, pesquisador da Northeastern University, praticantes de meditação percebiam com mais frequência que havia uma pessoa com o pé quebrado na sala e que, sim, talvez ela precisasse daquele lugar em que eles estavam sentados. Entre os meditadores, 50% cederam o lugar enquanto apenas 16% dos não-praticantes fizeram o mesmo.“A meditação aumenta nossa empatia, construindo laços sociais e de apoio”, diz DeSteno. Os pesquisadores ainda não sabem explicar com clareza qual alteração biológica suscitada pela meditação pode trazer esse tipo de benefício. É possível que a justificativa recaia sobre a inclinação da prática para afiar nossa capacidade de prestar atenção (inclusive, nos sentimentos alheios). 
A atriz Julia Lemmertz em meditação. Ela diz que a prática ajuda a clarear a mente (Foto: Stefano Martini/ÉPOCA)
Para praticantes de anos, como a atriz Julia Lemmertz,  de 51 anos, a explicação é simples. “Na medida em que se medita regularmente, você se sente bem e consegue melhorar sua relação com tudo. É um movimento de dentro pra fora”, diz Julia, que começou a praticar meditação transcendental incentivada por amigos em 1983. A técnica foi criada na Índia, na década de 1950, pelo guru indiano Maharishi Mahesh Yogi. Ficou famosa no Ocidente graças ao interesse do quinteto britânico Beatles, no final dos anos 1960. Hoje, é uma das mais populares. O praticante usa um mantra individual, que deve ser mantido em sigilo, passado por um instrutor certificado da técnica. Em duas sessões diárias de 20 minutos, o mantra deve ser repetido mentalmente. Julia diz que gosta de meditar em casa, mas, com sua rotina agitada, já meditou até no avião. "A meditação melhora a concentração e a  qualidade do sono", afirma Julia. "Parece que ganho mais espaço interno, como se a cada dia apagasse uma lousa toda escrita e ganhasse espaço pra escrever mais", diz Julia. 
A reportagem é de Marcela Buscato para o site da Revista Época e recebeu grifos do blog.
Vamos meditar?
Muita saúde!
Ana 

domingo, 29 de junho de 2014

Controlando o pH do seu sangue

Quando falamos de saúde física – prevenção, manutenção e revitalização -, equilíbrio emocional e inteligência plural, única proposta verdadeira para desfrutarmos ao máximo a nossa condição humana, é necessário que tenhamos consciência de que, verdadeiramente, tudo isso depende essencialmente da qualidade de vida de nossas células que, por sua vez, depende do equilíbrio ácido-base dos líquidos que se encontram dentro e fora delas.
No mundo da química, as substâncias, quando dissolvidas em meio aquoso, classificam-se como ácidas ou alcalinas.
Substâncias ou meios ácidos são aqueles com excesso de carga positiva, e alcalinos são aqueles com excesso de carga negativa.
Para simplificar, nós químicos, usamos uma unidade de medida desta acidez ou alcalinidade que chamamos de "pH". Assim, existe uma escala de pHs que varia de zero a 14, onde: 
pH = zero » indica o máximo de acidez ou carga positiva;
pH = 7,00 » indica a neutralidade;
pH = 14 » significa o máximo de alcalinidade ou carga negativa.
Nossos líquidos corporais – linfa, sangue e líquido crânio-sacral - representam cerca de 65% da massa total de um corpo adulto, e o sangue, pelas suas funções de grande transportador, mediador, solvente, provedor e agente de ligação entre os órgãos e tecidos, é o mais importante.
A faixa ideal de pH do sangue humano está entre 7,36 a 7,42; portanto, levemente alcalino.
Variações bruscas deste pH sanguíneo irão comprometer não só o estado de consciência do Ser, como também poderá colocar em risco a sua própria vida.
Se este pH baixa a um valor de 6,95 (levemente ácido), a pessoa poderá entrar num estado de coma, e, no outro extremo, um sangue humano com pH a partir do 7,7 irá desencadear um estado de irritação extrema, espasmos, propensão à tetanía e convulsões.
Em síntese, a qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada ao pH do sangue que a irriga continuamente.
Reforçando: o sangue, o líquido no qual a célula está mergulhada, tem de ser mantido constantemente com o pH ideal: entre 7,36 – 7,42.
Qualquer diminuição no pH do sangue, que é a situação mais comum em nossa sociedade, irá refletir-se na desvitalização das células, ou seja, células com vida mais curta e, necessariamente, envelhecidas.
A causa mais natural desta situação metabólica é a ingestão frequente de alimentos que acidificam rapidamente o sangue: açúcar branco, farinha branca, carnes (principalmente a vermelha e a de suínos), frituras, alimentos "aditivados" pelo progresso industrial, alimentos instantâneos, congelados ou excessivamente cozidos, bebidas gasosas, etc.
Enfim, tudo aquilo que conhecemos como alimentos de natureza biocida (bio = vida + cida = mata), ou seja, alimentos que matam a vida.
Estes alimentos são os grandes protagonistas para acelerar o processo de envelhecimento, a baixa vitalidade e produtividade, os desequilíbrios emocionais e, finalmente, as doenças.
Pelo tempo que esse ciclo vicioso (maus hábitos alimentares) durar, o organismo irá manter-se sob padrões de degeneração orgânica contínua, e a chegada da doença será inevitável.
Eternamente jovem
Após conseguir manter, perfeitamente vivas, por 28 anos, as células cardíacas de um embrião de galinha, o fisiologista francês, prêmio Nobel e falecido em 1944, Dr. Alexis Carrel, nos proporcionou uma boa prova dessa possibilidade.
Como? Conservando estas células constantemente banhadas por um fluido ligeiramente alcalino.
Portanto, qualquer atitude mental ou hábitos alimentares que proporcionem a adequada alcalinização dos líquidos corporais, irá desencadear a possibilidade da "eterna juventude” celular.
Contrariamente, atitudes mentais e hábitos alimentares que gerem resíduos ácidos ou radicais livres, devem ser reconhecidos e tratados como os verdadeiros vilões do envelhecimento.
Finalizando: há um consenso médico que admite que as doenças encontram em ambientes ácidos, condições mais propícias para prosperarem.
Que alimentos e atitudes alcalinizam o sangue?
Os mais potentes modificadores do pH dos nossos líquidos corporais, funcionando como instrumentos de manutenção da saúde celular, são os sais minerais, que alcalinizam ou acidificam, conforme a necessidade do organismo.
Os sais de cálcio, zinco, ferro, magnésio, sódio, potássio e manganês são predominantemente alcalinizantes e atuam como elementos energizantes e neutralizadores.
Já os sais que contêm fósforo, enxofre, cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e sílica são agentes mais acidificantes.
Todos eles são necessários à saúde humana, mas precisam estar em equilíbrio para que o pH resultante seja, como vimos, levemente alcalino.
Semelhantes aos minerais, as emoções, os sentimentos, a agitação mental e física também têm potencial para alcalinizar ou acidificar partes do organismo em questão de frações de segundos.
Assim, o estresse tende a acidificar o sangue, e a acidez do sangue é um fator negativo, porque provoca mais estresse. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso negativo: estresse gera mais estresse.
Um organismo acidificado tende a manifestar sentimentos, emoções e reações "ácidas". A raiva, inveja, ansiedade, ciúme, excesso de julgamentos e críticas, exercícios físicos obsessivos, competições, calor em excesso, desidratação, etc. também induzem à acidificação do organismo em questão de segundos.
Ao contrário, é comum ao organismo devidamente alcalinizado compartilhar frequências, sentimentos e emoções prazerosos. Afetuosidade, compaixão e compreensão, são estados típicos de um corpo em harmonia metabólica, sereno e pacífico.
Assim, o estado meditativo ou de oração, a vivência do amor, bom humor, do belo, do positivismo, da verdade e do prazer de estar vivo podem ser considerados "alimentos" de grande potencial alcalinizante. Estas emoções, por sua vez, alcalinizam o sangue. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso positivo.
As frutas frescas, os legumes e as hortaliças (principalmente os orgânicos) quando ingeridos crus – por seu elevado teor de sais minerais, vitalidade, água e fibras – são exatamente os alimentos mais alcalinizantes à nossa disposição.
Entretanto, o limão é incomparável.

Seu potencial de alcalinizar o sangue humano acontece imediatamente após sua ingestão. Interessante que ele apresenta um sabor ácido, mas não se engane, ele mal alcança o estômago e já está afetando os líquidos corporais, combinando-se com os minerais alcalinizantes.
Pois é, esta frutinha tão barata, comum e discreta, tem o poder de mudar radicalmente a nossa vida: no físico, emocional, mental e espiritual. Como? Alcalinizando o nosso sangue.
O ácido cítrico do limão, transformado no organismo em citrato de sódio (sal alcalino), carbonatos e bicarbonatos alcalinos, causa imediata alcalinização do meio humoral, neutralizando ou amenizando estados indesejados de acidez.
E mais, estes sais alcalinos são considerados os melhores remédios contra o excesso da viscosidade sanguínea, oferecendo prevenção contra acidentes cardiovasculares.
Em paralelo, o limão, com todos os seus demais componentes, fortalece o sistema imunológico, retarda o envelhecimento precoce, bloqueia radicais livres, oferecendo assim proteção contra o câncer e demais doenças.
Que alimentos evitar?
De modo semelhante ao açúcar, são igualmente acidificantes todas as gorduras e óleos hidrogenados (cuidado com as margarinas ou qualquer outra gordura hidrogenada embutida em todos os alimentos industrializados), alimentos refinados, sintéticos e aditivados com modificadores químicos.
Todas as carnes são fortes agentes acidificantes do sangue, pois necessitam de ácido clorídrico para a sua difícil digestão no organismo humano.
São também acidificantes todos os alimentos vegetais “velhos”, muito maduros, machucados, com pontos de apodrecimento ou que:
» não concluíram o ciclo de maturação no próprio pé;
» estejam contaminados com agrotóxicos;
» tenham suas estruturas modificadas pelo congelamento;
» tenham sido desnaturados, artificialmente "enriquecidos", submetidos à irradiação, expostos a campos eletromagnéticos, etc. em graus diferenciados.
Este texto faz parte do livro "O poder de cura do limão"
Um guia de medicina caseira - Conceição Trucom - Editora Alaúde

Bom, esse texto da Conceição Trucom recebeu uns grifos pessoais nas partes que considero importantes. Saber manter o pH do sangue em níveis satisfatórios é um dos principais objetivos para quem deseja uma vida saudável. 
O site da Conceição já é um dos meus favoritos "Doce Limão"! Estou maravilhada com os benefícios que o limão e os alimentos alcalinizantes podem trazer para a nossa vida! 
Muita saúde!
Ana

NASCEU - A CASA DA SAÚDE




           NASCEU!!!


                    




E depois de muito pesquisar e estudar assuntos pra lá de interessantes a respeito da saúde humana, decidi que era a hora de armazenar essas informações de uma forma mais organizada e prática pra mim! Sim, esse blog é pra mim, antes de qualquer coisa. Portanto, se você chegou até ele por algum motivo, seja bem-vindo, em primeiro lugar, mas tenha em mente que não tenho formação acadêmica em nenhuma área ligada a saúde. Logo, as postagens que aqui serão feitas têm como finalidade única satisfazer a minha curiosidade e o meu desejo em aprimorar a minha qualidade de vida, compreendendo esse universo amplo sobre os benefícios de alimentos, estilo de vida e tudo o que possa se relacionar a saúde do ser humano!

Aproveite e desfrute, assim como eu! 

Muita saúde!

Ana